terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Rascunho

Comecemos com "era uma vez"? Talvez. Mas lembrando que não contemos conto de fada com final feliz. Aliás, felicidade, um termo hoje em dia bem distante de nós, parece até ilusão alguém dizer que é feliz, com tantas circunstâncias, enfim...
Aquela voz acreditava no tal termo, lutava pela proximidade dele até nós, coitada. Fala, vale a pena? Cala.
Outra vez, volte a soar a voz que não sai da minha mente, nem do coração, vida que lutava, e que hoje, vala.
Uma só bala, abala.
Constrange-me saber da voz que não ouço mais, aquela que me apoiava, eu apoiava, não queria calar-se, se fez foz.
Lembro-me de momentos sórdidos, impuros tão quando uma vala esquecida, destrutiva. Também não nego a vida exultante que tivemos, creio que jamais passará um casal pelo o que passamos, jamais viverá o que vivemos, aquelas terças-feiras tediosas, que somente nós sabíamos sobreviver, apreciando uma boa peça teatral, explorando o recinto onde estivéssemos, éramos felizes.
Tenho cravada em meu peito, aguardo ansiosamente a hora de reencontrá-la. Enquanto isso descrevo-nos, éramos felizes.
Traz de volta aquela voz suave. Que fala, questiona, confronta.
Traz-me a bala, cala.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

"Cem" inspirações

Uma nova etapa está prestes a iniciar. Quem diria que com dezesseis aninhos essa menininha seria líder de um ministério teatral, quem diria. As expectativas são enormes, surgem planos e sonhos extravagantes, com a maior felicidade que existe no mundo, teatro e Deus, juntos, não teria outra razão melhor e maior para dar certo e para se dar de corpo e alma a isso. Espero que se levantem pessoas dispostas iguais a mim, para que o projeto tenha frutos, e frutos bons, que seja mesmo realizado, e durável.
Então é isso, não tenho nada para escrever, eu tenho tudo, mas agora, tenho que ir, tem planos maiores do que escrever. dhaisdhoiua
Sério, isso é a Lara feliz, e realizada com tudo que vem acontecendo, é "bença atrás de bença" HASIDUHASDUIHODIUSAD
To explodindo !
Obs. Semana que vem inicia-se coleção da Folha "20 grandes escritores brasileiros", tô surtaaaandoooo!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

É o beabá.

Talvez escreva sobre o ser humano, mas confesso que o blog não aguenta mais esse tema. Escrevo então sobre o quê? Invento uma história? Expresso minha opinião sobre algo intensionando-a como se fosse a concreta verdade e assim convencendo o leitor que o meu ponto de vista é o correto? Complicada essa coisa de escrever não é mesmo? Não me vejo frente a uma folha de vestibular com tempo cronometrado e nem um concreto tema, por isso escrevo ao ar, ou será que em meu próprio blog não deva fazer isso? Inconsequência ou por consequência há leitores aqui, não diariamente, mas há, como eu sou leitora de outros blogs também, enfim. Foi como citei no primeiro texto, que isso não seria para fora e sim para dentro, se me entende, pra mim mesma.
Deixando isso de lado, agradeço aos leitores, não me sinto incomodada, ao contrário, encontro liberdade, sei que não são mais míopes. Estou escrevendo no caderno de química II do ano passado, quem diria, em meio as fórmulas, oxigênio, transformo esse caderno em meu oxigênio.
Ah sim, lembrei sobre o que iria escrever, era sobre "tal pai, tal filhA". E outra coisa, hoje estou assim, amanhã assada. Percebe-se que há mudança, mas ainda assim há semelhança, "A-S-S" continua no hoje, no amanhã. Pode ser o sorriso, as caretas, a voz, alguma coisinha ainda existe da velha Lara.
Me embaralho toda com essa coisa de escrever, no início do parágrafo ia falar sobre meu pai, acabei mudando de assunto...
Esse texto, que na verdade não é texto, já está muito "livre-leve-solto", vou parando por aqui. E sobre meu velho, deixa para outro dia, quem sabe até lá não tenho algo a acrecentar...
Beijos e queijos, Lara. (coisa de velha Lara esse final. rs)

"Hay que endurecerce, pero sin perder la ternura" (Ernesto Guevara)

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Eu quero tudo ao mesmo tempo.

Eu quero tudo ao mesmo tempo.
Eu quero tudo ao mesmo tempo.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

"Porque eles podem me enganar, doutor! Desde que eu não perceba"

Você está de saco-cheio de um determinado lugar, grupo específico de pessoas, indivíduo qualquer, não encontra semelhanças, você para eles fala em grego. Quer sumir, quer se envolver e descobrir, quer alertar, é em vão. Você precisa viver, precisa lutar, se divertir, se desdobrar. Querem que seja assim, querem que seja assado, e você? Se esconde por trás das circunstâncias. É um tal de todo mundo achando que está livre, mas sabe, lá no fundo, que suas próprias vidas são aprisionadas, é um ciclo vicioso, faz tudo o que todo mundo faz.
A diferença, não existe, tem tanta graça em ser igual? Qual o efeito em ser "mais um na multidão"? O que tem ganhado com essa máscara na cara?
É um tal se conquistar quantidade, de fingir felicidade, corre atrás de se libertar, de ser aquilo que Deus te criou para ser, busque a sua identidade. Não se contente com sorrisos aparentemente belos. Estão amarelados, por dentro fede de tanta coisa podre acumulada. O que te prende não é mais forte que você, busque o que irá te preencher, te libertar.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Os cômodos me incomodam

Fogem-me palavras, são tantas para lembrar, para refletir, cenas que poderiam fluir textos esplêndidos, mas não, não sai disso, estou intacta. Disseram-me que quando isso acontecer é para ir escrevendo até achá-las, quem sabe. Devo dizer que cada dia mais me apaixona o ser humano, a psicologia, o Jesus, a liberdade, o cotidiano alheio, os sentimentos atordoados, a descoberta. Queria acordar o mundo, impressiona-me mesmo quem está acomodado, com a mídia, com a tradição, com o deus da família. Os cômodos me incomodam. Enfatizo a liberdade, o domínio próprio, a personalidade, a gente. Não discutem, não opinam, não contrariam, são invisíveis. Talvez eu mesma não deva me importar tanto com isso, mas me importo. Importo-me com os cegos, cegos de leitura, cegos de sentimento, cegos por dentro. Até podem entender a tal da mídia manipuladora, mas para eles está bom, não consigo me conformar com isso. Como podem viver o que não é deles e não querer mudanças? Pensam o que mandam, não o que querem pensar. Sintam o que dizem pra sentir, não procuram se achar. Tenho horror. Sinto pena, podiam ser maiores, estarem diferentes, realizados. Espero ser uma profissional que ajude os cegos, que os dêem visão. Espero ser missionária em todos os lugares, ser instrumento. Fim,

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Tirando a poeira daqui, tinha perdido o login! ¬¬
Palavras fluirão, quando retornar á Marília, um beijinho
Esse blog me faz falta, que loucura! Fiquem com Deus.