quinta-feira, 17 de maio de 2012

"Viver é bom, mas dói"

A real é que o tempo não cura.
Nada cura, aliás, as cicatrizes ficam, foi pra isso que fomos feitos, pra viver. E viver inlcui além de tudo, tristeza.
Existe uma barreira, ou até ilusão, de acreditarmos na bondade da vida, de que um dia seremos felizes, sem mágoas e que os machucados que carregamos ficarão pelo caminho, e dali pra frente tudo será diferente.
Soa-me tão ilusório quanto acreditar na constância.
Parece-me, posso estar enganada - e até quero, que as feridas que nos atingem nos perseguem. Mas essa perseguição é aceitável. O que diferencia talvez umas pessoas das outras é o que elas fazem com essas feridas. Umas negam, outras choram, outras ficam indiferentes, outras tapam com peneira, outras resolvem e seguem em frente. 
Pra mim, o que importa é seguir. Ou melhor, é primeiro aceitar, depois seguir.
Aceitar no sentido de admitir como algo imprevisto que a vida lhe ofereceu, e te machucou. Porque a vida é assim, muitas vezes cruel, triste. O que torna mesmo a vida feliz e divertida - e eu particulamente acredito na alegria da vida - é sua disposição em carregar as mágoas, arrumar espaço pra coisas novas, encontrar brexa pra simplicidade, e perceber que é preciso estar aberto pra sentir a brisa leve que é viver.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

leve-me

Hoje eu quero conhecer alguém
Alguém que me traga algo novo
Inédito, que me faça respirar
Dê-me vontade de viver
Traga-me uma rosa, tão linda quanto um dia ensolarado
Uma rosa que eu esqueça em qualquer praça
Mas que ao final do dia me recorde