sábado, 28 de dezembro de 2013

Irmão, não é que eu não entro na sua pira, a questão é que eu piro em outras coisas.

Irmão, não é que eu não entro na sua pira, a questão é que eu piro em outras coisas.
Eu sou tipo isso, uma mistura de várias tribos, várias línguas, vários gestos, várias conclusões. 
Minha preocupação não se restringe ao meu mundinho, meu mundinho é mui pequeno, eu sonho alto.
Meu dilema não é a liberdade de expressão ta ligado, meus dilemas tem a ver com a postura que eu encaro esse mundo, mundo de fome, de desigualdade, de discórdia.
Meus dilema tem a vê muito mais com as pessoas de bem que eu conheço, do que com sua cara feia porque eu nao tiro minha roupa.
Tem muito a ve com o meu trampo, com o combate do cotidiano, com a armadura que eu visto todo dia pra encarar a realidade.
Eu nao to muito preocupada em viver de prazer, eu to preocupada em abrir mão do meu prazer!
Pode crer, eu quero viver muito mais. Viver com honra, com destreza e muita sutileza. Quero ter meu olhar atento e meu coração aberto, sensível pra insensibilidade.
Fião, nao vem me olhar com desconfiança, porque tu nao anda comigo, ce nao sabe o que eu vivo, nao sabe o que eu sigo.
Quer julgar fique a vontade, mas sua flecha nao me acerta.
Meu alvo é outro, é mais além.
 

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Meu Deus, que dia intenso e interminável.
O mundo está morrendo e não há como ficar imune a tanta desgraça e tristeza correndo por toda parte, dentro de tantos lares.
Um moço de 22 anos espancado no presídio sofreu edema cerebral e hoje, a mãe luta com o laudo médico em mãos constando o diagnóstico de que seu filho não terá mais visão, nem fala, nem movimento dos membros. 
Meu Deus, quanta desgraça.
A avó que, pela norma do presídio não poderá visitar seu neto por três meses. Sai desolada, com os olhos cheios d'água. Que tristeza, três meses é uma eternidade para o único ser que que se importa com o neto preso.
Um moço jogado na calçada suando e visivelmente perdido sob efeitos químicos no centro da cidade, rodeado por meia dúzia de idosos desconhecidos que passando pelo caminho param e tentam acolhê-lo.
Meu Deus, tanta desgraça, tem compaixão do seu povo que sofre, distante da sua graça, amor e misericórdia.
Deus, dá-nos força, coragem e fé pra sermos os teus braços nessa terra desolada!