quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

"Tô exausto de construir e demolir fantasias. Não quero me encantar com ninguém." (Caio F.)

Um telefonema às 06h55; palavras; um choro do outro lado da linha; o começo do fim.


"Então eu entro nessa prosa
Sem saudade.
E quando paro pra escutar vejo se é tarde
Tarde pra sentir o aroma
Desses seus cabelos negros,
Negros como o tempo
Em dia que te vi partir.
Partir minha estrada vida,
Estrada de terra batida,
Em antes e depois
Do dia em que te conheci.
Era leve o vento que senti roçar a pele
Me arrastando como ao pólen.
Carregadas nuvens cobriam meu céu
Choveu, choveu.
Molhando minha terra seca."

Posso Perguntar (Ellen Oléria)

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