quarta-feira, 9 de julho de 2008

Thoughts beyond.

Engraçadas são as coisas mesmo. Mariah achava bem isso, o fato de distinguir situações, ocasiões e circunstâncias que causavam efeito sobre o ser, ela propriamente dita. Pra ela tão belo era o verbo, que estando só, mergulhava nesse mundo das palavras e explorava, aprendia, absorvia o que há de melhor neste, a descoberta. Jamais aceitava como verdade o que lhe passavam, sempre analisava e questionava, via o que seria de seu interesse, o que podia jogar fora, e a maioria era mesmo excluído. Mariah foi bela, sábia em seus pensamentos, falhava um pouco nas atitudes, confesso, porém humana (essa era a desculpa esfarrapada, que a tornava engraçada até). Meiga no sorrir, sagaz no pensar, amar por amar, definida deixa-a agir.
De que serviam palavras a ela? Nada? Depende, da parte de quem? (risos)
A pessoa vai conhecendo a escrita, a arte, vai ficando crítica, para alguns "chata" mesmo, Mariah era bem esse tipinho. Aliás, poucos eram os que a conheciam, que sabiam dos seus pensamentos, ou quase ninguém, mas ela estava pouco preocupada com isso, pois sua audácia era secreta, e assim criou Mariah o seu mundinho, precioso. Aprendeu o valor de falar pouco, de ser discreta e a crescer sozinha, a buscar o que precisa com suas próprias mãos, em fontes concretas, de onde saíam pensamentos mais sábios que os dela, era isso que a atraía. Até nisso Mariah era esperta, aproximava-se de quem poderia ensiná-la algo útil, e assim foi caminhando, feliz reconditamente.

Nenhum comentário: