quarta-feira, 2 de abril de 2008

Uma delas.

Relato sexta-feira, como as outras, dia de entrega, abrir os braços para si. Como diz Drummond "Tenho apenas duas mãos, e o sentimento do mundo" assim sucedem sextas-feiras, tão preciosas, solitárias. Ouço vida de Chico, testemunho de Vinícius, nestas (sextas) acho mesmo que nasci pra isso, humano. Até que chegue segunda, e a matemática junto dela. Claro que isso agora não tem sequer crédito algum, ou talvez nunca tenha, ou terá, enfim...
Quanto vale a música, a letra expressiva, o livro chorão? Sem, cem, sem preço, nem peço.
Depois de ler esse artigo, impressiona-me quão raros são esses. Ah Chico, quero um dia escrever como tu escreves.
Faz-me bem essas tardes, mais ainda as noites, que diria de entrega ao dobro, ao triplo, quanto for necessário. Tardes com Chico, valorosas. Mas nada de compara ao encontro da noite, com Deus, inexaurível!
Às vezes achamos que somos tão completos, tão "grandes" suficientes para opinar nisso, mudar aquilo outro. Quanta bobagem, somos tão pequenos, e complexos pode-se dizer. Bom, para não "complexar", abraçarei agora o subjetivismo. Adeus, por enquanto.

Um comentário:

des-contente disse...

Estava com saudade de ter o que ler!
Estou com saudade de ter aquelas tardes... sem mais.