terça-feira, 7 de junho de 2011

sobre colher os frutos da preguiça

Procuro uma frase que expresse minha alma. Mas é tão difícil quanto decifrar esse estado de espírito. Passa Los Hermanos, Hilda Hilst, Teatro Mágico, Caio Fernando Abreu, Gabriel Garcia Marquez e nada, nada escreve esse tormento. Uma hora a ficha teria que cair, e está caindo. Meu irmão diz que ainda é tempo, que não é tarde para se organizar e se reponsabilizar pelos compromissos. Meu corpo pede cama, calma, cama, calma, silêncio, carinho, abraço, chocolate, coca-cola, música alta, casa sozinha, incenso no banho.
A realidade me chama pro chão, para as provas, trabalhos, fichamentos, artigos, aula, ponto de ônibus, despertador. Foi esse fardo o escolhido para carregar nos próximos 3 anos.
E aqui vou, sem cansaço porque não tenho direito a isso. Ócio então, às vezes tem um peso maior na consciência do que a bebedeira do sábado.

Aqui vou eu, no paradoxo de ser.. ser humano..

Nenhum comentário: